No mundo de hoje, para o bem ou para o mal, todo mundo é uma marca. Esteja você se candidatando a uma vaga, tentando uma promoção ou escrevendo um perfil nas redes sociais, seu sucesso dependerá da sua competência para fazer com que as pessoas percebam o diferencial da sua entrega.
As pessoas não querem apenas ouvi-lo e vê-lo; elas querem, minimamente, saber: quem é você; se o que você diz condiz com o que faz; que experiência positiva você é capaz de proporcionar; e o que elas ganham se associando a você. Elas precisam de respostas que as ajudem a referenciar você como a melhor opção para justificar a escolha delas. E quando isso acontece, parabenize-se, pois você é a “bola da vez”.
Mesmo parecendo simples, nem tudo o que é simples é fácil. Faça um teste. Tente responder, de forma concisa, consistente e, claro, “honesta” as perguntas acima “sem usar as informações do seu currículo.”
Agora, imagine-se sendo chamado para negociar aquela oportunidade que gabarita sua lista de pretensões, e a pessoa de cara pergunta: “me vende você”!? Ou então, para se apresentar e vender seu projeto numa reunião para pessoas que nunca viu, mas que deverão (ou não) aprovar você e o seu projeto. Como isso acaba?
É nessa hora que você lembra daquela frase que leu no meu LinkedIn: “Profissional sem Marca Pessoal definida, vira um título qualquer na boca de qualquer um.”
“Cavalo selado não passa duas vezes.” Lembra da citação do Sêneca? “Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade”. Nesse mundo cada vez mais populoso e barulhento se destacar na multidão e ocupar o seu pedaço de palco, independentemente, da sua posição ou área de atuação, não é mais uma opção, mas um desafio cada vez mais crítico do qual, se você quiser ter a chance de se realizar pessoal e profissionalmente, em sã consciência, não deve recusar.
Isso em parte, justifica porquê o Institute For The Future no estudo Future Skills, divulgado pela Fast Company, destacar a “Gestão da Marca Pessoal” dentre as cinco habilidades essenciais que serão exigidas para que o profissional permaneça competitivo no mercado de trabalho do futuro.
A orientação é minha, mas a escolha, sua. O que decide?
Waleska Farias
Mentora de Líderes | Estrategista de Marca Pessoal | Autora do “O Líder Integral”
