O Que Fazer para Conquistar o Equilíbrio e Manter Nossas Emoções Sob Controle?

“Antes de conquistarmos o que quer que seja, fora de nós, precisamos conquistar o que está dentro de nós, conquistarmo-nos a nós mesmos.” (Saramago)

Manter-se no eixo e não agir de forma reativa ao que acontece à nossa volta, nos dias de hoje, torna-se um desafio cada vez mais frequente. A cada novo acontecimento, registramos padrões de comportamento reativo àquilo que não vem ao encontro das nossas expectativas.

A grande maioria dos problemas recorrentes da atualidade são consequência da falta de entendimento da complexidade de nós mesmos e das nossas relações interpessoais. Desejamos fervorosamente algumas conquistas, enquanto nos distanciamos do que, realmente, configura nossa satisfação plena.

São pequenos desgastes diários por conflitos que se iniciam em nós mesmos e se estendem para as esferas familiares profissionais e sociais, os quais assumem um vulto desproporcional, comprometendo nosso equilíbrio e tranquilidade.

É necessário identificar nosso eixo, o centro de equilíbrio que nos permite estar no controle da situação com foco no resultado que queremos conquistar. É fácil? Não, mas se não nos dispusermos a tentar, jamais conseguiremos. Essa é uma decisão pessoal e intransferível, nos moldes do “você decide”.

O ponto de partida? O autoconhecimento: a possibilidade de identificar o que nos desestabiliza e como reagimos diante de algumas situações, tornando possível o controle das nossas emoções diante das diversas circunstâncias. Não mais nos detemos na investigação do porque de determinadas atitudes, apenas agimos por impulso, de forma reativa.

Precisamos vivenciar as experiências na sua integridade para, sem receio, irmos ao encontro de novos desafios que ampliem nossa consciência e contribuam para o autoconhecimento constante. Esse é o único caminho para o desenvolvimento das nossas competências emocionais e valores humanos.

Diante desse cenário, determinadas habilidades, além das qualificações técnicas, passam a figurar como pré requisitos básicos na avaliação dos “perfis sociopsicológicos”. Capacidade de autogestão das emoções, automotivação, boa interface humana, determinação em superar obstáculos, controle da ansiedade e um bom nível de resiliência, já somam um diferencial.

Não somos compartimentados. Respondemos à totalidade de quem somos, considerando a observação dos nossos aspectos: físico, emocional, mental e espiritual, onde todos estamos interligados e influenciamo-nos reciprocamente. Sendo assim, como alguém pode dizer-se dono de si, sem que conheça a si próprio?

É essencial a investigação dos nossos hábitos e comportamentos, para que possamos identificar essas aptidões emocionais, no intuito de minimizar contratempos e preservar nosso equilíbrio. É de nossa responsabilidade a construção de quem queremos, na contribuição para a formação de relações mais humanas.

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