É inquestionável a tendência cada vez maior das redes sociais, enquanto plataforma de comunicação de sucesso. Não só pelo trânsito de personalidades diversas, mas, principalmente, pela notoriedade de alguns por seu carisma e originalidade nos posts. Nesse cenário, qualquer um pode arregimentar milhares de followers, principalmente se tiver foco, estratégia e visão de futuro. Ao seguir esse modelo terá grandes chances de conseguir êxito nas suas investidas.
O twitter, hoje, oferece larga abrangência, pela facilidade com que promove trocas, diálogos e discussões entre seus diversos usuários. E é extremamente curiosa a forma como, em qualquer transação interpessoal, transparecemos nossas “idiossincrasias”. É sabido que criticar e assumir posição contrária enquanto pólo de discordância às vezes pode render alguma visibilidade, mesmo considerando que assumir a “outra ponta da corda” somente para conseguir destaque, sem plena convicção do que sustenta, não é a forma mais louvável de atuar.
É recorrente a visão de uns e outros criticando, com “licença poética” (?), algumas posições no twitter, e quando contrariados respondem no papel de vítimas, argumentando que, a despeito de toda sua “boa intenção”, não foram bem interpretados. È o célebre problema de falar o que queremos e quando melhor nos cabe falar, sem sequer imaginarmos como o outro receberá nosso julgamento. Sim, é esse o termo: julgamento. E claro, todos os que acompanham podem assistir, de camarote, o imbróglio, algumas vezes acirrado outras mais sutis, dependendo da personalidade dos protagonistas.
Dia desses quem recebeu a crítica, polidamente, pediu desculpas, e alegou que aquela situação fazia parte do seu trabalho. Na verdade ela deveria expor o conteúdo de alguns blogs para promover discussões que pudessem agregar valor e gerar novos conteúdos através de votações. Ou seja, o post desferido contra a pessoa que twittouo tema, na verdade errou o alvo, pois a mesma somente reproduzia, não era autora nem defensora do tema postado. Somente cumpria seu papel de reproduzir o conteúdo.
Outra vez houve uma chuva de agressões contra um artista bastante conhecido, onde o agressor, personalidade eminente (e pasmem, recebeu apoio de “partidários”), não poupava impropérios para rechaçar seu oponente. Da acusação pelos cabelos postiços à pobreza intelectual, desaguando no tiro de misericórdia, onde sugeriu que o outro deveria recolher-se à sua insignificância. Nesses casos, um unfollow ao agressor ajuda a coibir esse tipo de comportamento.
Entre outras ocorrências, o twitter configura, apenas, o desabafo de alguns através de indignações em resposta à postura de outros. Dessa vez o palavrão se faz ecoar post afora liberando o, então, agredido, de sua raiva e revolta. Será? Sim, o twitter é, também, local de desabafo, sem restrição a horário e faixa etária.
Independente de qual seja o perfil “sociopsicológico” em questão, devemos, acima de tudo, manter o nível de educação nas nossas relações e ter respeito por aqueles que nos seguem.
No que tange a nossos feitos e conquistas, claro que divulgar nossas proezas faz parte do cenário das redes sociais, e o intuito é, sim, aproveitar as oportunidades. Mas uma dose de parcimônia e modéstia não faz mal a ninguém. Ninguém aguenta o “vide bula” em excesso de alguns personagens que não se cansam de reproduzir a imagem do próprio espelho.
O twitter disponibiliza a opção Direct Messages. Por que não utilizá-la para agradecer aos novos followers e estreitar algumas situações, as quais não configuram um assunto de domínio público? Paqueras, críticas construtivas, comentários mais picantes, opiniões particulares sobre demais pessoas, agradecimentos coletivos e ofertas de gentilezas one by one ficam melhor através da opção DM.
Enfim, poder interagir através das redes sociais é um luxo! Precisamos apenas ter consciência de que nesses ambientes “interagimos em grupo”, e que nem sempre o que é bom senso para mim quer dizer o mesmo para o outro. É fundamental saber a hora de falar, quando calar e ter noção de que nem todos que nos seguem nos são íntimos, portanto merecem, sim, ficar ao largo de determinados episódios.
No mais, exerça seu melhor, escrevendo com graça e bom humor, de forma breve, pertinente e inspiradora para fazer por merecer a companhia e admiração de seus followers.