Quando a vida apresenta a sua face mais dura e nada se dá como o esperado, experimentamos um medo profundo e perdemos não apenas a esperança, mas sobretudo a fé.
Os desafios que se apresentaram em 2020 e, sem cerimônia, lideraram o palco em 2021, além de afetar a saúde física e emocional das pessoas, também colocou a fé de muitos à prova. Todos, a despeito da dimensão dos episódios que viveram sob as provações desses tempos distópicos, tiveram que mudar hábitos e rotinas, repensar suas convicções e principalmente resgatar a fé que norteia o caráter das escolhas e justifica as experiências pessoais. Ter fé nos ajuda a compreender que não há um bem que dure para sempre nem um mal que nunca acabe, e se vivermos em consonância com essa convicção, num dado momento mesmo as situações mais aflitivas de algum modo se acomodam. Embora alguns não compartilhem dessa percepção e escolham negar a sincronicidade da vida trabalhando a nosso favor, o que de bom acreditamos, se tivermos fé, no momento certo de algum modo nos encontra.
Somos a fonte. A vida é o eco.
A fé move mais do que montanhas; move a mente das pessoas que vivem em melhor ou pior condição conforme as suas próprias considerações. Segundo a lei da atração atraímos aquilo que projetamos. Para cada ação existe uma reaçãoproporcional. Pensamos, sentimos e logo criamos nossas vivências. Uma energia emitida atrai outra na mesma frequência, portanto, somos nós os responsáveis pelas consequências geradas pelo que processamos na nossa mente. A mente é uma ferramenta incrivelmente poderosa e pode trabalhar contra ou a nosso favor. Tudo em que nos concentramos, obtemos mais. Atraímos coisas boas porque acreditamos e fazemos com que elas aconteçam. Da mesma forma, quando acreditamos e esperamos que coisas ruins aconteçam, as atraímos para nossas vidas. A despeito do sentido religioso, tanto a fé quanto a ciência, são forças que se bem acionadas nos aproximam da conotação de mover montanhas e céus. Quando acreditamos fortemente que se oferecemos o nosso melhor recebemos o melhor, treinamos nossa mente e gravitamos nessa vibração. Em essência, a fé é o elemento que materializa as criações que determinam a nossa realidade.
Frente ao futuro que se anuncia na esteira desses novos tempos, a transição entre o que vivemos e o que queremos viver pede além de determinação e estratégia um salto de fé. Por certo, carregar na bagagem a experiência de passar por uma pandemia não é para qualquer um. Não surpreende que grande parte da população mundial esteja questionando o sentido da própria existência. Para equilibrar a balança entre o fardo e o legado e amenizar o peso dos momentos difíceis, convém considerar o passado como aprendizado e seguir com fé, estruturando o porvir na justa medida do que esperamos viver como novo cenário.
Às vezes a solução é simplesmente ter fé e seguir em frente.
No apagar das luzes desse longo ano é chegado o momento, em que é preciso acreditar e dar o próximo passo mesmo que não seja possível ver a escada inteira. Apesar de todos os desvios, atrasos, excessos e faltas, agora é hora de se apropriar dos aprendizados e mudar o foco, deixando o que não cabe mais ser presente no passado. Ter fé é uma escolha e exerce grande influência na criação de dias melhores. Até mesmo do fundo de um poço, se olharmos para o alto, podemos ver as estrelas. É a fé no futuro que potencializa o presente e nos encoraja a seguir em frente mesmo sem saber ao certo o que vem pela frente. O novo ano nos oferece a oportunidade de renovar a esperança e estrear uma nova versão. Seguir em frente, imaginando o porvir por lentes positivas nos ajudará a chegar com mais leveza onde queremos estar. Quando o que fazemos favorece o bem maior, o bem maior nos favorece também. Pense bem, faça o bem, espere sempre o melhor de si, da vida, das pessoas e acredite fortemente: “a fé não costuma falhar”.
Novo ano feliz para você!
Waleska Farias.
Liderança, Estratégia de Marca Pessoal e Reputação Profissional.