O mundo muda a passos largos e as pessoas também. A todo momento gostos, preferências e hábitos alteram-se a partir de novos estímulos e percepções. A diversidade proposta como ferramenta de inclusão e bem-estar no trabalho oferece às empresas melhorias na contratação e retenção de talentos, mas o convívio entre pessoas de gerações, culturas e preferências distintas, torna os conflitos mais aparentes. A mudança, a despeito de necessária, provoca conflitos, e aprender a negociar para solucioná-los passou a ser a chave para o sucesso das relações de trabalho.

A negociação, como convenção, é uma prática utilizada para solucionar conflitos. Considerando o conflito uma expressão da condição humana, além das habilidades técnicas e conhecimento do negócio é essencial a mestria nas habilidades interpessoais. Tornar como princípio básico da negociação a busca pela aceitação de ideias, propósitos e interesses para que ao final do processo as partes envolvidas tenham a sensação de que foram ouvidas e as suas necessidades e expectativas acolhidas. O que nem sempre acontece, pois, o baixo nível de consciência e despreparo das pessoas nas negociações tem cada vez mais provocado conflitos e comprometido a qualidade das interações de trabalho, ocasionando prejuízos aos profissionais e às organizações.