“O SER INTEGRAL”

“Nas últimas décadas, vem de fato ocorrendo uma ampla procura por um mapa que seja capaz de abarcar todos os potenciais humanos. Esse mapa leva em conta todos os sistemas e modelos conhecidos de desenvolvimento humano – desde os sábios da antiguidade até as grandes descobertas atuais da ciência cognitiva – e decompõem seus principais componentes em elementos essenciais ou chaves que destravam e impulsionam a evolução humana.”

Bem vindo à Abordagem Integral.

(WILBER, 2008: 17)

Um metamodelo comportamental que considera as dimensões do ser humano e suas várias diretrizes de desenvolvimento como diferencial no processo de formação do capital humano das organizações. É uma forma de enxergar o indivíduo de forma conecta, por inteiro.

Há muitos anos a ciência e grandes estudiosos, através de pesquisas e estudos científicos, tem comprovado que tudo está interligado. Pessoas com seu próprio “eu”, com as demais pessoas ao seu entorno e todos conectados com o meio onde vivem. 

Antes de nos tornamos profissionais somos, em essência, “seres humanos”, portanto, compreender o indivíduo na sua condição integral não é uma opção é uma necessidade. Não se pode pretender desenvolver pessoas sem antes considerar a inter-relação do pessoal com o profissional e mais harmoniosamente legitimar a interligação entre corpo físico, emocional, mental, espiritual, social e ambiental.

No modelo do “Ser Integral” o sucesso no desenvolvimento de pessoas advém da consciência de integrar à natureza humana a existência de uma totalidade incontestável, abrangendo no estágio de capacitação profissional uma visão que considere a individuação de cada pessoa na identificação dos níveis de estímulos apropriados para potencialização dos talentos e competências em melhoria do desempenho.

“A Liderança Integral”

Quer tornar-se um bom líder? Torne-se uma pessoa melhor.
A realidade das organizações revela que sobram vagas, faltam líderes e perdem-se pessoas. 

A influência das lideranças é de essencial importância no processo de gestão de pessoas e pode ser mensurada pela capacidade do líder em reconhecer que cada ser é “único” com características, necessidades e expectativas próprias, demonstrando possibilidade de crescimento em áreas distintas, como por exemplo, acentuada disposição cognitiva e limitada moral.
O profissional somente disponibiliza o melhor de si quando percebe que seus valores são aderentes aos valores da organização e enxerga um sentido que o permite sentir-se realizado com a função que exerce. Cabe ao líder, a partir da percepção das suas próprias demandas e interesses, o papel de identificar o que dá sentido à trajetória profissional dos seus colaboradores e adequar o melhor estilo de liderança no plano de desenvolvimento de cada um deles.
Considerando que a construção do resultado depende diretamente da intervenção humana, o líder, ao invés de avaliar seus colaboradores apenas por um viés parcial como resposta a demandas imediatas deve considerar o imperativo da condição integral do ser no plano de desenvolvimento das suas potencialidades e construção dos resultados através de um trabalho conjunto.